Entender o papel das instituições no desenvolvimento é entender as condições necessárias ao empreendimento da acção humana, como acto propositado e consciente, no enriquecimento e crescimento. É entender o papel da preservação da acção humana no passado, traduzido no presente como propriedade privada e os limites destes agentes preservadores, de forma a não impedir a criatividade e a liberdade.
As instituições são parte, e muitas vezes o todo, do desenvolvimento, o fortalecimento destas são condição primária, essencial e anterior ao desenvolvimento, isto é, os conceitos de respeito ao fruto do trabalho e capacidade são derivados de instituições anteriores às leis e códigos comerciais.
Para se gerirem as instituições é necessário localizar o contexto geral a organização de uma comunidade, esta organização exige a criação de serviços de acordo com as necessidades e as ajudas que a mesma comunidade acabou por recorrer.
A chave para o desenvolvimento humano é o “uso que as pessoas fazem das suas qualidades adquiridas para utilizarem nos tempos livres, ou para a actividade cultural, social e política.” Neste sentido, podemos contactar a validade das práticas sociais, como desenvolvimento da consciência dos cidadãos e do exercício dos directos humanos.
As instituições, como estruturas organizadas da acção social, transformam-se nos melhores instrumentos para o desenvolvimento da comunidade.
A animação sociocultural tem como papel principal o desenvolvimento humano através do processo dos grupos. A comunicação humana, o relacionamento, a conjunção de capacidades, aceitação individual no grupo e a contribuição para a colectividade são alguns dos principais objectivos da animação sociocultural. Trata-se de um desafio na construção da cultura através da acção social. As instituições, enquanto serviço público, têm capacidade para transformar e para reforçar as estruturas sociais existentes.
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